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Collettivo Antigone

~ Proteggere e custodire le leggi naturali di ogni essere vivente

Collettivo Antigone

Archivi della categoria: Emerson Marinho

Nasce o “Collettivo Antigone”

05 venerdì Ago 2016

Posted by francescacola in Babel, Collaborazioni, Collettivo Antigone, Emerson Marinho, Francesca Colantuoni, MariaGrazia Patania, Massimo Micheli, Michelangelo Mignosa, Olocausto del Mare, Português, Refugees Welcome, Restiamo umani

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Antigone, Augusta, Babel, Collettivo Antigone, MariaGrazia Patania, Michelangelo Mignosa, Olocausto del Mare, Parole, Traduzioni

ITA EN FR ESP

01 de junho de 2015

Nasci num mundo organizado e seguro. Pelo menos era assim que eu o percebia. Um mundo racional governado por uma lógica nem sempre justa ou igualitária, mas, de qualquer forma, aparentemente sensata.
A guerra era uma sombra que ensanguentava as terras mais ou menos distantes que eram vistas com respeito e uma estranha compaixão.
Diante de mim, desdobrava-se um futuro pleno de conquistas meritocráticas contrabalançadas pelo inevitável caminho da vida errada, que era presente, mas não tão contagiosa a ponto de impedir a sobrevivência da honestidade. Passei a minha adolescência alimentando-me de livros e de senso crítico; rituais comemorativos estes cujo valor simbólico era incontestável. Mesmo ciente do constante risco degenerativo do qual ninguém escapa, eu me sentia à salvo de certos horrores.
O horror nos campos de concentração e o heroísmo dos Partisans (partisanos, non so a cosa si riferisca di preciso quindi se in maiuscolo per qualsiasi ragione. Partisanos existe in portoghese, dimmi tu teso) eram certamente muito recentes e suas histórias, além de servirem de alerta, inspiravam uma virtuosidade emotiva. O que eu teria feito? Seria corajosa o suficiente para não me submeter à barbárie? Teria renunciado à minha vida para salvar outras? Por dentro, porém, tinha esperança de que certas coisas não acontecessem de novo.

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*Photo Copyright: Michelangelo Mignosa

O meio ambiente era um conceito vago e multifacetado para mim. A natureza, um tesouro de onde tirar vantagem, tanto emotiva quanto econômica. O progresso – seja lá o que significasse e além das previsões possíveis – ainda conservava uma finalidade humana. Os curtos-circuitos e as contradições que surgiam eram episódios isolados aos quais não se dava muita importância. As perseguições eram estudadas nos livros didáticos com muita indignação e com uma certa distância causada pela sensação disseminada de segurança que eu tinha.
Em seguida, o lindo palco da evolução humana começou a desmoronar. E retornam os campos de concentração sob a forma de Centros de Identificação e Expulsão (C.I.E.), de Centros de Acolhimento de Requerentes de Asilo (C.A.R.A.) e de confinamento. Retornam os lugares despersonalizantes onde a quantidade apaga qualquer unicidade desses seres sensíveis. A massa de pessoas que se misturam e se perdem. A mesma massa que elimina quaisquer peculiaridades e cria ectoplasmas horripilantes de contornos incertos nos quais os nossos medos coagulam. E retornam os pesadelos que esperávamos que não os reveríamos nunca mais.
Neste vasto cenário de barbárie moral, de embrutecimento do pensamento às suas dinâmicas mais primordiais e de alienação das nossas ações fragmentadas e vazias de lógica, acredito que precisemos de portos seguros onde possamos reabastecer a nossa humanidade e empatia. Beleza, paixão e sentimento de admiração são os lugares perfeitos para nos abrigarmos do ritmo cada vez mais violento das nossas vidas.
O significado e as intenções sob as quais este blog nasce são simples: compromisso com a reflexão, até de temas desconfortáveis e cujas soluções não são simples, renunciando aos atalhos com toda honestidade intelectual e fugindo da distância infinita do macro para focar nos espaços mais dignos do micro, os quais restituem unicidade e paixão pessoal por certos temas que finalmente podem ser abordados.
E assim Moussa não é o enésimo migrante/imigrante/clandestino, mas é como um irmão/filho/amigo que não tive depois de 29 anos de viagem nesta Terra. Moussa, assim como eu, deixou o seu mundo conhecido em busca de um futuro melhor. Moussa pagou um preço muito alto pela sua coragem e, toda noite, dorme sem saber se um dia verá a sua mãe. Moussa não é um imigrante. Moussa é uma pessoa.

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*Photo Copyright: Michelangelo Mignosa

A referência à Antígona (Antigone em italiano) nasce da necessidade de proteger e preservar as leis naturais que pertencem, de modo inalienável, a cada ser vivo e que nunca deveriam ser violadas pela arrogância humana. Antígona representa uma heroína inconformada e honrada que nos convida para uma viagem nas curvas da consciência. Uma viagem difícil, de afronta ao pensamento dominante feito ad hoc pela instável insolência humana. Antígona sabe que um defunto merece um enterro e sabe ainda que as leis humanas não podem impedir que as leis naturais prevaleçam. Devemos reconhecer quando a lei humana ameaça a sacralidade inviolável da vida. Antígona estava sozinha, enquanto nós somos muitos e podemos guiar uns aos outros para novas reflexões com aquele entusiasmo que caracteriza as grandes paixões.
Por fim, espero que este espaço virtual seja o seu/nosso lar, o seu/nosso refúgio antibarbárie, o seu/nosso recanto de humanidade reencontrada e renovada. Eu agradeço a todas as pessoas com quem falei sobre este projeto, as quais pareciam estar à espera de uma oportunidade para abordar certos temas. Agradeço a cada um/a de vocês pela disposição e entusiasmo. Agora temos um lar, uma casa onde podemos nos encontrar.
Ad maiora. 2015

Maria Grazia Patania

Tradução: Emerson Marinho
Revisão: Massimo Micheli


E assim foi um ano atrás. E assim ainda é hoje. E assim será também amanhã, esperemos. As metáforas que acompanharam a evolução do Antigone são duas: uma menina e uma casa. Inicialmente concebido como um lugar virtual de encontro, o Collettivo mudou de rosto e tornou-se, também ele, uma metáfora de uma criatura, uma criança concebida sob o meu sofá vermelho. Uma criança sem pai, rodeada de tios e tias, de primos e primas que a acompanham no seu crescimento. Para nós do Coletivo, Antigone é uma menininha e, assim como numa família, a comitiva serve para sustentar a mãe. E aqui estamos nós resumindo um ano bem árduo, mas profundamente gratificante pelas satisfações que tivemos: Antigone saiu do anonimato, viajou, está dando seus primeiros passos sozinha e aprendendo a falar – em várias línguas até. Antigone ganha voz e enriquece o coral que a compõe: dois refugiados africanos – Doumbia e Yacob – fazem parte do grupo, um terceiro – Rami – que vem da Síria nos contará a sua viagem em alguns dias. Além disso, alguns/algumas estudantes de tradução e interpretação quiseram colocar seus talentos à disposição traduzindo alguns dos nossos artigos. Antigone cresce e com ela o nosso compromisso de melhorar a qualidade do trabalho que levamos para frente.
Agradeço de coração a todos que compartilharam este sonho conosco, a quem acreditou no nosso projeto e também a quem não o fez, pois incitou-nos a questionarmo-nos se o que fazíamos era suficiente. Agradeço a todos que nos leram, compartilharam e escreveram, a todos que ouviram as nossas ideias, aos fotógrafos que nos acompanharam na difícil tarefa de transformar palavras em imagens. Agradeço a Emiliano que nos deu o logotipo e compartilhou conosco uma parte da viagem.

Um agradecimento especial eu dedico a Yacob, Doumbia e Rami que aceitaram abrir seus corações presenteando-nos principalmente com a confiança. E também a Michelangelo Mignosa que desde o primeiro email apoiou o nosso projeto com uma entrevista e uma pontualidade perfeita para este aniversário. E é justamente a sua entrevista que eu lhes convido a reler aqui ou clicando no seu nome. Já aqui vocês encontram as suas contribuições para o Collettivo Antigone.

Ad maiora. 2016.

Maria Grazia Patania

Tradução: Emerson Marinho
Revisão: Massimo Micheli

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*Photo Copyright: Michelangelo Mignosa

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Os Filhos da Sorte

24 venerdì Giu 2016

Posted by orukov in 2016, Annalisa Imperi, Emerson Marinho, Massimo Micheli, Português, Refugees Welcome, Scuole Verdi Augusta, Testimonianze, Traduzioni

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Annalisa Imperi, Antigone, Augusta, Babel, bellezza, Collettivo Antigone, Emerson Marinho, MariaGrazia Patania, Massimo Micheli, Michelangelo Mignosa, Scuole Verdi Augusta, Testimonianze, Traduzioni

ITA EN FR

– Está com fome?

Assim começa o meu retorno à casa.

Assim começa a minha viagem na dor e na esperança.

Samey observa com curiosidade e relutância os habitantes da cidade de Augusta num bar. Samey me dá um sorriso tão grande que me enche de alegria quando me aproximo dele. Samey está assustado quando entramos no bar e não sai de perto de mim quando cruzamos os olhares das pessoas ao redor.

Sentados na mesa do bar, tomamos um cappuccino e tenho a sensação de que, para ele, é a primeira vez

O que mais me impressiona é seu sorriso.

Conversamos muito e eu lhe faço várias perguntas.

Ligamos para a sua casa para falar com alguns de seus familiares. Depois o levamos de carro para a escola que se tornou um centro de acolhimento improvisado.

E ele pede para eu entrar e conhecer onde mora. Seu sorriso me tranquiliza. Como se eu tivesse esperança de encontrar vários quartos azuis pintados cuidadosamente ao invés de camas dobráveis espalhadas à caso.

Chegando no segundo andar, me mostra uma caminha dobrável que fica no corredor e, com grande satisfação, diz “eu moro aqui”.

E algo dentro de mim se estilhaça. Não consigo conter as lágrimas e ele, no entanto, olha pra mim incrédulo sem entender porque choro.

Desde aquele momento, não consegui me afastar da minha escolinha. Nem deles. Nem das suas mãos. Nem das suas dores. Um sofrimento que se acumula na pele, penetra nas veias e explode sem causas aparentes.

É impossível esquecer seus olhares, seus sorrisos, abraços e a gratidão estampada nos seus rostos pelo simples fato de eu estar ali. Seus olhares me vêm à mente antes de dormir à noite e meu coração fica preso numa gaiola de ferro enquanto me pergunto quem ama esses filhos da terra. Quem consola esses filhos da dor. A quem eles oram quando têm medo. Pergunto a mim mesma como eles podem dormir sem um beijo ou um abraço quando os fantasmas das torturas os agarram durante o sono e os catapultam no terror.

E me sinto culpada.

children of fortune

*Photo Copyright: Michelangelo Mignosa

Sinto uma dor imensa e uma culpa infinita pelas suas histórias de vida. Porque a minha riqueza provocou a escravidão deles.  Porque o meu bem-estar gerou dor e violência. E eu procuro uma redenção. Procuro um alívio. Para mim e para eles.

Eu vou da coragem ao desconforto. Da força à fraqueza. Nunca sei qual é a coisa certa a ser feita, só penso em melhorar cada centímetro onde eles vivem. Limpando o chão, ouvindo-os e confortando-os. Mas o conforto não existe e soa até falso e hipócrita se pronunciado por mim, que volto pra casa e abraço meu pai, minha mãe e minha tia. É uma farsa o conforto de uma branca mimada pelo amor da sua família.

Quem afaga esses filhos da terra. Quem beija seus olhos para apagar o horror.

No final, procuro um abrigo nos cafés-da-manhã. Um momento familiar tão íntimo que sempre amei. Um momento frágil, do qual se inicia um dia cheio de amor. Um momento, que ali naquele lugar, está a um passo de tornar-se desumano. Mas aqui é que está a magia. Porque cada um tenta fazer com que esse momento de filas e carimbos por um pedaço de pão e um copo de leite se torne menos trágico. Nós rimos e sorrimos para cada um deles. Um “oi” pode fazer maravilhas se acompanhado de um sorriso. Um “oi” torna-se poderoso se fizer com que os olhares deixem de fixar o chão. Um “oi” pode apagar, em pouco tempo, a lembrança do horror e da tortura.

Ontem me pediram que eu explicasse o sentido da vida e eu refiz a pergunta para a minha família durante o jantar. Respostas diferentes para pessoas diferentes, mas, no fundo, todas iguais.

Pra mim, o sentido da vida é só o Amor.

O Amor grande e prepotente. O Amor que vira as mesas. O Amor que salva e sara as feridas. O Amor pelo outro que abre o coração e esmaga as costelas quando eles te abraçam. A sensação de estar fazendo algo de bom. Algo bom num mundo de coisas ruins. Algo que pode transformar, por poucos segundos, estes filhos da dor em filhos da sorte.

E o Amor pode se chamar Zagara, como a flor de laranjeira, e pode nascer num lugar minúsculo da Sicília, de uma mãe que quer homenagear a terra que a recolheu e acolheu depois de uma viagem da esperança.

Por MariaGrazia Patania / Texto original em italiano aqui

Tradução: Annalisa Imperi
Revisão: Emerson Marinho
Supervisor da tradução: Massimo Micheli

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